Sabe aquela história incrível que aconteceu há 28 anos? É hora de reviver essa jornada cheia de emoções no mundo do futebol carioca! Tudo começou com o lendário Renato Gaúcho, que ficou marcado para sempre no Fla-Flu ao completar com maestria, utilizando a barriga, um chute poderoso do Ailton. Aquela cena icônica eternizou-se no coração de todos os torcedores apaixonados por esse clássico histórico.
O campeonato carioca de 95
Vamos voltar no tempo, direto para o ano de 1995. O Fluminense não estava em sua melhor fase, com nove anos sem conquistar o Campeonato Carioca e lidando com problemas financeiros. Enquanto o maior rival ostentava Romário, o artilheiro do momento e melhor do mundo um ano antes, o Fluminense precisava de um algo a mais para se destacar na mídia e atrair investimentos.
Nesse contexto, João Henrique Areias brilhou como um gênio no departamento de marketing do clube. Com experiência nos Estados Unidos, ele tinha liberdade para criar estratégias e ideias para dar uma guinada na visibilidade do time. Foi assim que a mente brilhante de Areias concebeu a ideia de abrir espaços para possíveis patrocinadores, exibindo-os de forma destacada na camisa.
O slogan “Ame o Rio”
Contudo, nem tudo correu como planejado. Os rivais não perderam a oportunidade de zoar o Fluminense, apontando para o grande retângulo branco na camisa e comparando-o a um “esparadrapo”. Mas, como dizem, toda crise pode ser uma oportunidade! E João Henrique Areias não se abateu. Ele teve uma sacada genial ao se inspirar na trajetória de Renato Gaúcho nos Estados Unidos, antes da Copa do Mundo de 1994.
E assim nasceu o famoso slogan “Ame o Rio”! Um verdadeiro gol de placa! Esse lema, estampado nas costas do uniforme tricolor, ganhou uma simbologia poderosa. Era como se a região da barriga de Renato já estivesse predestinada para receber algo grandioso, abençoado pelos deuses do futebol.
E a saga da camisa abençoada estava só começando! Desde o primeiro jogo com o “Ame o Rio” nas costas, o Fluminense emplacou uma sequência incrível de vitórias. Rogerinho brilhou intensamente, com uma atuação de gala em um Fla-Flu eletrizante, garantindo a vitória com dois gols. Foi uma prévia do que estava por vir!
No dia 25 de junho de 1995, o octogonal do Campeonato Carioca chegava ao seu último jogo, e tudo se encaminhava para um superclássico decisivo entre Flamengo e Fluminense. A situação era tensa, mas o nosso mito Renato Gaúcho não se deixou abater. Com uma injeção de confiança dada por Joel Santana, o técnico tricolor, ele entrou em campo preparado para escrever seu nome na história do futebol.
E aí, meus amigos, o destino se encarregou de escrever uma história memorável! Renato marcou o gol da virada aos 43 minutos do segundo tempo, deixando a torcida rubro-negra calada e os tricolores em êxtase! O estádio se iluminou com a esperança do título, e a vitória por 4 a 3 mostrou que o Fluminense estava disposto a tudo pela taça.
Sem o título, mas com a torcida cheia de orgulho!
Por mais que o título tenha sido conquistado pelo Flamengo, o Fluminense saiu daquele jogo como vencedor de coração. Aquela partida foi fundamental para a superação, autoestima e garra do time, que vinha há anos sem levantar o troféu do Cariocão. E a torcida, essa sim, saiu de cabeça erguida, com muito orgulho do espetáculo protagonizado por seus guerreiros.
Com o fim do octogonal, o “Ame o Rio” ainda estampou a camisa tricolor em mais três partidas antes de ceder espaço para a Hyundai, que assumiu o patrocínio principal. Mas a magia da frase nunca se apagou! O sentimento de amor pela cidade e pelo Fluminense continuou vivo e pulsante nas mentes e corações dos torcedores apaixonados.
E olha, foi uma verdadeira batalha conseguir esse título tão sonhado! Durante essa caminhada, houve até uma proposta curiosa da Ipiranga para o Fluminense, mas não envolvendo combustíveis, e sim uma ilha para a prefeitura do Rio de Janeiro e terrenos para a construção de postos de gasolina. Uma jogada de mestre que rendeu frutos para o clube.
E assim termina esse capítulo emocionante da história do Fluminense. O time tricolor pode não ter conquistado aquele Cariocão de 1995, mas o legado do “Ame o Rio” e de Renato Gaúcho com a barriga mágica ficou marcado para sempre na memória de todos os torcedores.
E o que podemos aprender com essa jornada inesquecível? Que o futebol vai muito além dos títulos e das conquistas. Ele é feito de paixão, de garra, de lutas e de histórias inspiradoras. É uma verdadeira celebração da vida e do amor pelo esporte. E, assim como Renato Gaúcho, nós também podemos eternizar momentos especiais em nossas vidas e nos tornarmos protagonistas de nossas próprias jornadas.
Então, bora seguir em frente, torcedor tricolor! Afinal, a história do Fluminense ainda tem muitos capítulos emocionantes para serem escritos. Com a garra do passado e o amor pelo Rio de Janeiro, o futuro do Imortal está cheio de promessas e conquistas! Ame o Rio, ame o Fluminense e juntos, como uma verdadeira família tricolor, continuaremos escrevendo nossa saga de glórias e vitórias!